O estado novo e o volfrâmio (1933-1947): actividade mineira, "grande depressão" e segunda guerra mundial: actividade mineira, "Grande Depressão" e Segunda Guerra MundialImprensa da Universidade de Coimbra / Coimbra University Press, 1 mar 2010 - 576 páginas Visa-se neste livro reconstituir e analisar a evolução do subsector luso do volfrâmio, quer na década de 1930 — etapa de crise e paulatina reativação —, quer ao longo dos anos quarenta, com destaque para o período da Segunda Guerra Mundial (fase de “euforia especulativa”). Observa-se, ainda, a título de contextualização, o período que decorreu entre o início da mineração do tungsténio em Portugal continental (1871) e o promulgar da “Lei de Minas do Estado Novo” (Julho de 1930), passando pela Primeira Grande Guerra (1914-1918). Sendo o volfrâmio um “metal estratégico”, presta-se a atenção às vertentes económica e social, cultural e ideológica, mas, também, política e diplomática do “objeto global” em causa. Face à relevância atingida pelos concentrados de tungsténio ibérico, de 1941 a 1944, na “economia de guerra” dos Aliados e, sobretudo, do Terceiro Reich nacional-socialista, consideram-se, igualmente, a política externa e as conceções geoestratégicas da ditadura chefiada por António de Oliveira Salazar; as ligações do nosso país às problemáticas do “ouro nazi” e do Holocausto; o modo como, depois de 1945, foram encarados entre nós a “comunidade germânica” e os “bens alemães”. Abordam-se, para terminar, as implicações da atividade extrativa ao nível do desenvolvimento local, regional e nacional; a presença ou a ausência do “volframista” e das “corridas ao tungsténio” na(s) nossa(s) memória(s) histórica(s). Mau grado o facto de, nas décadas de 1930 e 1940, Portugal ter vivido em ditadura, evocam-se, tanto as conceções e a intervenção das chefias executivas do regime, como as da Igreja e da “ação social católica”, de associações patronais e de organizações de profissionais liberais ou assalariados, de instituições de investigação e de ensino superior, dos mass media e das “comunidades rurais” envolvidas, das oposições ao “fascismo luso”. No plano internacional, remete-se, sobretudo, para a intervenção, nos âmbitos da gestão da “economia-mundo capitalista” e do conflito militar de 1939-1945, do Reino Unido e da França, da Alemanha e dos EUA, de Espanha. |
Índice
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CAPÍTULO 3 O DOSSIER VOLFRÂMIO NAS DIVERSAS ETAPAS DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL | 1981 |
CAPÍTULO 4 TUNGSTÉNIO OURO NAZI E BENS ALEMÃES EM PORTUGAL DURANTE E APÓS O CONFLITO | 1982 |
CONCLUSÃO | 2002 |
ANEXOS | 2002 |
DOCUMENTAÇÃO | 2002 |
BIBLIOGRAFIA | 2002 |
ÍNDICE DE QUADROS ESTATÍSTICOS | 2009 |
ÍNDICE DOS ANEXOS | 2012 |
Términos y frases comunes
2º Semestre A.J. Telo Acção acordo administração agentes económicos alemães Alemanha âmbito Associação Industrial Portuense bens Beralt Tin Boletim de Minas britânicos Católica COLP Comércio concentrados concessionários concessões concretização condições conflito contos controlo corporativa Couto Mineiro década década de 1930 Decreto nº Decreto-Lei nº DGMSG dimensão Direcção-Geral Director Técnico distrito ditadura Eixo empresários empresas entidades estanho Estatístico estrangeiros estratégia explorações exportação extracção germânica gold impostos indústria extractiva indústria mineira interesses J.P.A. Nunes jazigos Junho lavra limitado Lisboa Louçã luso mão-de-obra militar Mineiro da Panasqueira minérios modalidades nacionais Nacional nacional-socialista nazi nomeadamente Novo Oliveira Salazar operários Ordem dos Engenheiros organização países Panasqueira Porto Portugal continental Portuguesa Previdência Primeira Primeira Grande Guerra produção pública PVDE Redacção regime Reino Unido relativamente Rosas salazarista SARL sector Segunda Guerra Mundial serviços silicose situação social sociedades mineiras subsector Terceiro Reich Tin & Wolfram total trabalho tungsténio universo valores Viseu volfrâmio volframite